Trio Guará
Nascido entre os anos 50 e 60, nos inferninhos do Rio de Janeiro e São Paulo, que funcionavam como uma espécie de laboratório para grupos instrumentais, o sambajazz é composto por uma fina mistura entre jazz, samba, pré-bossa nova e choros, tocados com excelência por grandes grupos como Tamba Trio, Zimbo Trio, Raul De Souza, Sambalanço Trio, Edison Machado, Sergio Mendes, Dom Salvador entre tantos outros…
Estilo que não se encontra totalmente esquecido e ignorado hoje em dia, por causa de grupos instrumentais, que nos lembram esses grandes encontros da música brasileira! Nosso trio, formado por Flávio Iannuzzi (piano), Noa Stroeter (baixo) e Marcos Magaldi (bateria), é um exemplo disso!
Com EPs de composições próprias, lançados desde março de 2018, e apresentações recheadas com arranjos originais para clássicos do sambajazz, o trio estabelece, com muito suingue e improvisos, uma conversa entre piano, baixo e bateria, que promove uma imediata empatia com o público.
Trio Guará convida vocês a uma viagem aos anos 60, proporcionando assim, a um só tempo, uma atmosfera nostálgica e sofisticada!
DISCOGRAFIA
TRIO GUARÁ
Flávio Iannuzzi
Compositor, arranjador e professor.
Com 6 anos teve suas primeiras aulas de piano erudito e aos 19 anos estudou jazz e bossa nova com o professor Levy Miranda.
Em 2009 realizou seus primeiros trabalhos com gravações e arranjos em alguns estúdios de São Paulo.
Escreveu arranjos para diversas gravações e shows, inclusive quartetos de cordas e sopros.
Compôs e gravou trilha sonora para cinema, teatro e televisão.
Noa Stroeter
Nascido na cidade de São Paulo, Noa Stroeter começou a estudar música com seu pai Rodolfo Stroeter e com seu tio Levy Miranda, na Groove Curso livre de Música.
Trabalhando desde cedo, Noa vem acumulando em sua experiência versatilidade e dedicação. Já tocou com importantes artistas da cena nacional e internacional como: Wilson das Neves, Yamandu Costa, Guinga, Paulo Belinatti, Monarco, Nelson Ayres, Teco Cardoso, Osvaldinho da Cuica, Joyce, Arícia Mess, Clara Moreno, Celso Fonseca, Peter Beets trio, Philip Harper, Francesco Turisi, John Ruocco, entre outros. Como arranjador, Noa escreveu para a Big Band do Conservatório de Haia (Koncon BigBand, onde estudou) e para a Orquestra HB.
Em 2008 Noa ganhou bolsa de estudos no Conservatório Real de Haia (Holanda), onde cursou o bacharelado e se tornou mestre em contrabaixo, defendendo sua tese “Samba Jazz revisitado por Caixa Cubo Trio". Foi nesse período vivendo na Holanda, que Noa consolidou, junto com os músicos Henrique Gomide e João Fideles, o núcleo de música brasileira contemporânea, Caixa Cubo Trio que desde 2009 vem realizando turnês todos os anos com diversas apresentações em festivais e casas de shows na Europa e no Brasil.
De volta à São Paulo desde 2015, Noa vem trabalhando com diferentes grupos como instrumentista, arranjador, compositor, produtor musical e educador. Como contrabaixista o músico atua ativamente com os grupos/artistas Trio Guará, Camilla Faustino, Batanga e Cia, Zé Leonidas, Victor Vasconcelos, entre outros.
Em 2019 gravou "Prece", o seu primeiro projeto como líder. O projeto explora mais a fundo sua pesquisa como compositor e contrabaixista acústico.
O disco foi lançado no primeiro em maio de 2020 pelo selo Pau Brasil.
Marcos Magaldi
Marcos começou a tocar aos 5 anos e é profissional desde 2006.
Estudou com Miranda de Amaralina, Rodrigo Bueno, Celso de Almeida, Luiz Cavalcante, Cuca Teixeira e Eduardo Espasande e Giba Favery.
Instrumentista da cena paulistana, roda por bares e casas de shows de São Paulo. Já se apresentou em dezenas de cidades do Brasil bem como em festivais internacionais como Lolapallooza e Holi Festival. A versatilidade é valorizada em seus estudos e resulta numa atuação em diversos gêneros, sejam brasileiros, norte-americanos, e da América Latina em geral.
Já trabalhou ao lado de veteranos como Jarbas Barbosa, Silvio Mazzuca, Nadinho Feliciano, Zé Barbeiro, Marcelo Maita, Pepe Cisneros, Luiz Cavalcante, João Poleto, e músicos da nova safra como Hanser Ferrer, Victor Vasconcelos, Pedro Simão, Salomão Soares, JP Barbosa, Daniel Grajew entre outros.
Possui experiências em musicais, tendo atuado em “Lili Marlene, o musical” e “Elton John: The First 70 Years”.
Atualmente se divide entre gravações em seu home estúdio, professor particular de bateria e percussão, e instrumentista em diversos trabalhos. La Santoña (cumbia), Bloco Fervo da Vila (Frevo, onde é diretor), Projeto La Piedra (soul/funk) e Trio Guará (Autoral/Samba-jazz) são seus principais trabalhos atualmente, sendo o último o de maior expressão e representatividade de seu trabalho.